Estudos revelam que hábito de ler notícias negativas e assuntos ruins prejudica a saúde mental e física
Prejuízo à saúde
Passar muito tempo lendo notícias ruins aumenta o estresse e a ansiedade, o que pode resultar em prolemas de saúde; fenômeno tem até nome em inglês: ‘doomscrolling’
Vivemos em tempos difíceis, onde tivemos uma pandemia global, intermináveis guerras ao redor do mundo, como na Ucrânia e em Israel, além de desastres naturais como as devastadoras enchentes no Rio Grande do Sul. Este cenário de caos alimenta o “doomscrolling”, termo em inglês que descreve o hábito de passar longos períodos ‘rolando’ notícias ruins e negativas. Essa prática, intensificada pela pandemia, tem efeitos prejudiciais na saúde mental e física, conforme revelado por estudos recentes.
Em um artigo publicado no jornal britânico The Guardian em 2022, uma pesquisa já mostrava a grandeza do problema: 16,5% das pessoas estudadas apresentaram um consumo “severamente problemático” de notícias ruins, resultando em altos níveis de estresse, ansiedade e problemas de saúde física. Essas pessoas entram num ciclo vicioso, buscando constantemente atualizações na esperança de aliviar a ansiedade, mas só pioram a situação. Outros 27,3% dos entrevistados mostraram níveis “moderadamente problemáticos” de consumo de notícias negativas, enquanto 27,5% são minimamente impactados e 28,7% não enfrentam problemas significativos.
A pesquisa identificou cinco dimensões de consumo problemático: imersão excessiva, preocupação constante, tentativa de reduzir a ansiedade consumindo mais notícias, dificuldade em evitar notícias e interferência na vida diária. Aqueles que apresentam consumo problemático extremo são significativamente mais propensos a relatar problemas de saúde mental (74%) e física (61%).
A exposição constante a notícias negativas pode causar impactos significativos na saúde mental e emocional das pessoas. A sensação de impotência diante de eventos adversos amplificados pela mídia pode prejudicar a qualidade de vida, criando um ciclo vicioso de pessimismo e medo, aumentando os níveis de estresse e ansiedade, podendo levar até à depressão.
“As pessoas perdem a percepção do tempo enquanto rolam a tela dos seus telefones”, diz Jeffrey Hall, professor de estudos de comunicação e diretor do Laboratório de Relações e Tecnologia da Universidade do Kansas, durante uma entrevista concedida à CNN. Hall conduziu estudos por mais de 10 anos sobre como a tecnologia impacta os relacionamentos e os efeitos da incorporação da tecnologia digital nas comunicações diárias das pessoas.
Segundo Hall, os algoritmos das redes sociais são projetados para maximizar o tempo de atenção dos usuários e evoluem com base no seu envolvimento. As interações do usuário, como cliques e tempo de visualização, informam ao algoritmo o que mostrar mais, criando um funil onde você vê cada vez menos informações com as quais não interage. Ou seja, quanto mais o usuário consumir conteúdos negativos, mais será exposto a esses tipos de assuntos, criando um ciclo vicioso que reforça a negatividade e limita a diversidade de informações recebidas.
Para muitos, a busca por atualizações contínuas sobre desastres, crimes e conflitos se torna um hábito difícil de quebrar, especialmente em um mundo hiperconectado. No entanto, existem estratégias para reduzir esses esses efeitos. Uma delas é limitar o tempo dedicado à leitura de notícias negativas e buscar fontes de informação que equilibrem os aspectos negativos com conteúdos mais construtivos, úteis e inspiradores.
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Além de proteger a saúde mental, consumir conteúdo positivo pode incentivar uma visão mais otimista e proativa sobre o mundo, ajudando a construir uma sociedade mais equilibrada e esperançosa.